Por Pequenas Empresas, Grandes Negócios
Branding é o processo de gestão de uma marca. O pequeno empresário pode até achar que isso é coisa só de empresa grande, mas se preocupar com o branding pode ser uma diferença importante em um mercado competitivo.
Foi no terceiro ano de loja que a empresária Sandra Zardo e a tia dela, Judith Zardo, decidiram repaginar o negócio. As sócias contrataram o consultor Hélio Moreira para fazer o trabalho de branding. “Entendem branding como logotipo, como identidade visual e não é somente isso. Branding é um processo de gestão, onde a gente analisa todos os pontos de contato da marca, que fazem com que ela se torne uma marca relevante, uma marca impactante na percepção do público consumidor com quem ela quer conversar”, explica Hélio.
Na loja de Sandra e Judith, primeiro foi feita uma mudança de identidade visual, para deixar a loja mais charmosa. Dentro da loja, tudo seguiu o mesmo padrão de cor: embalagens, móveis e decoração.
Coisas que antes passavam despercebidas, hoje são os diferenciais, como por exemplo, agregar serviços à venda, como a consultoria de estilo, que é um dos mais procurados pelas clientes. Outra mudança: o provador aumentou de tamanho. “Elas tinham isso, mas intuitivamente. Não exploravam isso como uma comunicação, como um diferencial do negócio. E isso é um diferencial do negócio! Então o valor não tá no produto, está na prestação, na experiência do serviço”, afirma o consultor.
Depois da consultoria, serviços como costura e sapataria, feitos por prestadores de serviço, também entraram no mix da loja. É o chamado co-branding, que é usar outras marcas para agregar valor à sua. “Não apenas para o ganho monetário do negócio, mas para proporcionar ao cliente o que ele verdadeiramente quer”, explica o consultor.
O processo de reposicionamento da marca deu resultados muito bons. “A gente percebeu que crescemos de 20% a 30% depois do investimento na gestão da marca e na gestão do negócio também”, comemora Judith.
Isto é sinal de que entender a cabeça do cliente faz bem para o bolso do empresário. “Coloque-se no lugar do seu cliente, sinta as dores dele, as necessidades, os anseios. Fica muito mais fácil de você entender e ofertar algo pra ele. Isso é valor percebido e valor percebido, o cliente paga”, conclui Hélio.
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